sexta-feira, julho 30, 2010

Cara nova...

Passou uma ventania e mudou tudo... Sem tempo para colocar as coisas no lugar, escolhi para este blog um 'rosto' provisório. Tudo a ver com as viagens que tenho conseguido realizar nestes longos meses de reclusão. A bicicleta, na verdade, está estacionada faz tempo! Com pneu murcho, murcho... As correntes estão enferrujadas que só! E as marchas não aguentam mais nem uma subidinha. Nada que aquela revisão das boas não resolva... Ou quem sabe não é hora de aposentar a velha companheira? É... sinto o aroma das boas transformações, como daquele pão que sai do forno e deixa a gente se perguntando: de onde vem esse cheirinho?! Já já vou descobrir!
Prestes a dar um F5 na vida,
eu.


***


Sexta-feira, Março 14, 2008
Maria Luiza Muniz
(resposta ao poema Me voy)

Eu fico. Não que inexista um destino.
É só porque minhas viagens, neste enquanto, são internas.
Eu fico esperando o momento de novamente
Envolver-te entre meus braços e pernas.
Eu fico com minhas hipóteses e metodologias
Fico com essa prótese de coração, cópia fiel.
Cuide bem da original em sua bagagem
Entre o kit de sonhos e camisa social.
Eu fico riscando o calendário duas vezes por dia
Para ver se alcanço mais rápido o seguinte...
Eu fico com nossas fotos e suas cartas.
Fico tentando casar sua letra e voz na minha memória.
Fico com a História, a Política, a Comunicação...
Vivo a prática diária das Ciências Humanas
E com a desumana carência da nossa práxis.
Fico, mas para declarar minha dependência
De lábios e toques, de corpos e atrito.
Digo ao povo que Fico.
...aguardando o grito da nossa doce inconfidência.

Um comentário:

Thiago Quintella de Mattos disse...

Lindo peoma para a ressurreição da maneira de expresar!! No te vas, quedas acá!