quarta-feira, janeiro 25, 2006

CONVITE

Boemia, venha ver o pôr do sol!
É cedo para você, mas tarde para quem madruga antes das 6.
Quando ele mergulhar e você enfim aparecer
Não vá dizer que não avisei.
Não adianta me culpar pelo estrago que você fez.
Boemia, venha ver o astro rei
Sem essa de sair só depois que a noite ancorar
Deixa de história, para de se enfeitar.
Boemia, ele já está sumindo...
Corre se não vai perder
Deixa pr’a lá o que tiver de fazer
Isso não é ansiedade, tampouco afobação.
Quem lhe chama é a cidade, é São Sebastião.
Boemia, deixa seu tambor um pouco de lado
Vem batucar no meu terreiro
A chamo para ver o espetáculo
Você diz que só no próximo fevereiro.
Boemia, por que espera a festa da carne?!
A comemoração é agora!
Boemia, venha ver o pôr do sol!
Minha cara, que demora!
Já era... ele mergulhou.
Um bêbado se insinua...
Quer lhe pagar uma bebida, fazer uma brincadeira...
A noite é sua, nua, faça bom proveito!
Mas quando o sol escancarar sua bebedeira
Boemia, minha cara, sua graça não terá mais efeito.

MLCM

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