El Horizonte y la Aurora
Maria Luiza Muniz
Despiértame, amor!
Cuando yo esté sola
Despiértame con tu calor
O con palabras de cariño
Que se retiene hasta cuando
Ellas te piden para salir.
Despiértame, amor!
Ya es temprano y es temprano
Que las cosas empiezan a ocurrir…
Despiértame, amor, con un sueño
Y, por favor, sin sonido!
No tardes más, ni al menos los dos días
Que nos separan ahora
Despiértame, amor!
Que hoy me llamo Aurora
Y tú vas a llamarse Horizonte.
Tan luego digas mi nombre
Voy a acostarme junto a ti.
Despiértame, que necesito vivir!
Y traiga un café, por favor,
Corto, como la vida, amor.
***
nota da autora: Ainda estou tentando domar o idioma...
nota da "tradutora":
cor.to, -a adj 1 curto, breve, escasso, deficitário. 2 fig limitado, curto de inteligência, de talento, pouco instruído. sm café puro, café concentrado. a la corta o a la larga cedo ou tarde. corto de vista míope. quedarse corto não encontrar palavras para explicar um fato real.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Metades
Delicados como se não quisessem consumir todo o tempo
Harmoniosos como se desde sempre
Modelados um sob o vazio do outro
Silenciosos como se buscassem frear instintos
Turbulentos quando a regra é não conter
Coreografados como um corpo bailarino
Espontâneos como a necessidade requer
Inocentes qual pipa e menino
Lascivos como batom, vermelho e mulher
Individuais como as pedras de um lago
Encaixados como as peças de um lego
Cheios de vontade ego saudade apego
Harmoniosos como se desde sempre
Modelados um sob o vazio do outro
Silenciosos como se buscassem frear instintos
Turbulentos quando a regra é não conter
Coreografados como um corpo bailarino
Espontâneos como a necessidade requer
Inocentes qual pipa e menino
Lascivos como batom, vermelho e mulher
Individuais como as pedras de um lago
Encaixados como as peças de um lego
Cheios de vontade ego saudade apego
MLCM
Poema-espelho
Pies hermosos
La mujer que tiene los pies hermosos
nunca podrá ser fea
mansa suele subirle la belleza
por totillos pantorrillas y muslos
demorarse en el pubisque siempre ha estado más allá de todo canon
rodear el ombligo como a uno de esos timbres
que si se les presiona tocan para elisa
reivindicar los lúbricos pezones a la espera
entreabir los labios sin pronunciar saliva
y dejarse querer por los ojos espejo
la mujer que tiene los pies hermosos
sabe vagabundear por la tristeza.
Mario Benedetti
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Meu Girassol
Com uma cicatriz no pescoço é mais fácil perceber que se tem pouco tempo para duvidar da felicidade. Percebe-se quanto pode ser passageiro esse instante intocável de precioso desequilíbrio de emoções. Quando se ganha alguns pontos, percebe-se com mais frieza quanto é fácil perder outros tantos em um lance mal ponderado. Aquela linha definitiva traçada bem no meio do seu pescoço lembra a você o quanto irrevogáveis começam a serem algumas sentenças. Infelizmente, só nos damos conta de que somos adultos quando já tomamos umas dez decisões irreversíveis. Por isso, uma linha no pescoço é a marca que me faz pensar no que é definitivo e em tudo que se faz passageiro se não valorizado na hora certa... (Maria Luiza Muniz)
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
É carnaval!!!
X
Razão
(presente de Charles Rodrigues e patota)
Um olhar. Um simples olhar...
Formas de ver a vida,
Vidas de diversas formas
Nelas, uma inesperada completude
Um aviso, um lampejo, uma atitude
Instantes de mudança
Um bolo doido de bonança...
Mas seguem os pensamentos
Alegrias, buscas, tormentos
As últimas conquistas..
As novas aquisições:
Um livro, um beijo, um perdão...
E a cabeça gira, não pára, pira,
Mira, além da nossa compreensão
Saímos, ficamos, voltamos
Notamos as conquistas
Mas sempre retornamos ao nosso canto
Nosso encanto, nossas brigas, nosso chão
Aquele ínfimo mundinho
Onde cabe a nossa razão!
Um olhar. Um simples olhar...
Formas de ver a vida,
Vidas de diversas formas
Nelas, uma inesperada completude
Um aviso, um lampejo, uma atitude
Instantes de mudança
Um bolo doido de bonança...
Mas seguem os pensamentos
Alegrias, buscas, tormentos
As últimas conquistas..
As novas aquisições:
Um livro, um beijo, um perdão...
E a cabeça gira, não pára, pira,
Mira, além da nossa compreensão
Saímos, ficamos, voltamos
Notamos as conquistas
Mas sempre retornamos ao nosso canto
Nosso encanto, nossas brigas, nosso chão
Aquele ínfimo mundinho
Onde cabe a nossa razão!
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